quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O melhor de tudo é sentir...


Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

(...)



Álvaro de Campos

Um comentário:

  1. Um lindo texto, Marcinha! Um convite à ousadia! Sim, porque se não ousarmos nos atirar no escuro, no imponderável; se não nos lançarmos às hipóteses bem ou mal formuladas; se não optarmos pelos riscos, então jamais saberemos o amanhã, com o gosto do amanhã. Permaneceremos regurgitando o ontem...

    Carinhoso abraço.

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